O destino das meninas é particularmente triste. Passam por todo tipo de discriminação. Dos 100 milhões de crianças não escolarizadas que existem no mundo, por exemplo, 60 milhões são meninas. Por serem do sexo feminino, de 60 a 100 milhões de meninas são vítimas de abortos, de infanticídios, de desnutrição e de maus cuidados. Mais de 90% das empregadas – atividade mais freqüente entre as crianças que trabalham – são meninas de idade entre 12 e 17 anos. Em algumas regiões da África e da Ásia, o índice de soropositivos ao vírus da AIDS é cinco vezes maior entre as meninas do que entre os meninos.
Diante de um escândalo dessas dimensões, é preciso tornar a ouvir o grito lançado numa voz firme – em nome de todas as crianças exploradas do mundo, na sede da ONU, em maio deste ano, perante 70 chefes de Estado e centenas de ministros de 189 países – por Gabriela Azurdy, uma boliviana de 13 anos de idade: “Nós somos vítimas de explorações e abusos de todo tipo, somos os meninos de rua, somos os filhos da guerra, somos os órfãos da AIDS, somos as vítimas e nossas vozes não são ouvidas. É preciso por um fim a isso! Queremos um mundo que seja digno de nós!...”
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Comercialização de crianças
O trabalho infantil tornou-se uma fonte de renda para as famílias. Além dos pais conduzirem seus filhos a exploração sexual, os submetem a venda, ou seja, comercializam suas crianças como se fossem um pacote de arroz.
Na África os conhecidos como "Mercadores de homens" compram essas crianças por um dinheiro miserável e os obrigam a trabalhar em plantações de algodão e cacau. As meninas são humilhadas, sofrem abuso e muitas vezes machucadas se algo não está de acordo com as famílias dos ricos.
Sabemos meu caro leitor, que não é somente na África que esse tipo de situação ocorre, mas é diante de nós, ter piedade, doar alguma roupa, ou ajudar em algo essas crianças é válido, mas não é o suficiente. Precisamos fazer muito mais, denunciar, encaminhá-los a educação de qualidade, protestar, caso contrário nossa conivência só aumentará a dor desses pequenos.
Na África os conhecidos como "Mercadores de homens" compram essas crianças por um dinheiro miserável e os obrigam a trabalhar em plantações de algodão e cacau. As meninas são humilhadas, sofrem abuso e muitas vezes machucadas se algo não está de acordo com as famílias dos ricos.
Sabemos meu caro leitor, que não é somente na África que esse tipo de situação ocorre, mas é diante de nós, ter piedade, doar alguma roupa, ou ajudar em algo essas crianças é válido, mas não é o suficiente. Precisamos fazer muito mais, denunciar, encaminhá-los a educação de qualidade, protestar, caso contrário nossa conivência só aumentará a dor desses pequenos.
Trabalho Infantil
A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de trabalho para menores de 14 anos.Não estamos falando do trabalho feito por crianças que não lhes traz danos e até ajuda a aprender uma nova habilidade e a desenvolver um senso de responsabilidade. É de senso comum que quando se fala de trabalho infantil, nos referimos àquele que é perigoso ou prejudicial ao seu crescimento físico e psicológico.
Apesar da queda de 4,5% no número de trabalhadores infantis, ainda 1,2 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos são vítimas de exploração no Brasil, segundo o levantamendo do PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) para o ano de 2007.
O Nordeste é responsável pelo uso da força de trabalho infantil em 11 atividades, dentre as quais se destaca a colheita da cana-de-acúcar. Ficam na frente do ranking da exploração os estados do Ceará e Pernambuco.
O Esse mal atinge principalmente as zonas rurais das regiões norte, nordeste e centro oeste do país. Essas crianças trabalham quase o dia inteiro e debaixo de um sol escaldante, para ganhar o mínimo na tentativa de ajudar a sua família.
Por isso que é obrigação do governo oferecer um trabalho digno para os familiares dessas crianças, que ao invés de estar trabalhando deveriam estar aprendendo como outra qualquer. Pois, lugar de criança é na escola!
trabalho infantil ocorre fora do contexto familiar e da proteção dos pais, em oficinas, pequenos negócios e no trabalho doméstico. O setor informal também absorve mão-de-obra infantil, a exemplo de atividades exercidas na rua, comércio ambulante, lavadores e guardadores de automóveis, engraxates, etc.
No Brasil as melhores oportunidades são no Sul e no Sudeste, forte atrativo sobre os menores. Ou seja, a decisão de trabalhar e a bandonar a escola tomada pelos menores, principalmente no meio urbano, parece ser influenciada não só pela pobreza das famílias, mas, também, pela atratividade do mercado de trabalho onde estão inseridas. Em outras palavras, não são só a pobreza e a desigualdade os fatores que influenciam as crianças no mercado de trabalho.
A luta contra o trabalho infantil, em especial os que envolvem situações de risco para a vida e a saúde das crianças, deve constituir uma preocupação própria e específica tanto do Estado quanto da sociedade. As crianças, de forma geral, deveriam estar na escola e não no trabalho.
Apesar da queda de 4,5% no número de trabalhadores infantis, ainda 1,2 milhão de crianças e adolescentes entre 5 e 13 anos são vítimas de exploração no Brasil, segundo o levantamendo do PNAD ( Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) para o ano de 2007.
O Nordeste é responsável pelo uso da força de trabalho infantil em 11 atividades, dentre as quais se destaca a colheita da cana-de-acúcar. Ficam na frente do ranking da exploração os estados do Ceará e Pernambuco.
O Esse mal atinge principalmente as zonas rurais das regiões norte, nordeste e centro oeste do país. Essas crianças trabalham quase o dia inteiro e debaixo de um sol escaldante, para ganhar o mínimo na tentativa de ajudar a sua família.
Por isso que é obrigação do governo oferecer um trabalho digno para os familiares dessas crianças, que ao invés de estar trabalhando deveriam estar aprendendo como outra qualquer. Pois, lugar de criança é na escola!
trabalho infantil ocorre fora do contexto familiar e da proteção dos pais, em oficinas, pequenos negócios e no trabalho doméstico. O setor informal também absorve mão-de-obra infantil, a exemplo de atividades exercidas na rua, comércio ambulante, lavadores e guardadores de automóveis, engraxates, etc.
No Brasil as melhores oportunidades são no Sul e no Sudeste, forte atrativo sobre os menores. Ou seja, a decisão de trabalhar e a bandonar a escola tomada pelos menores, principalmente no meio urbano, parece ser influenciada não só pela pobreza das famílias, mas, também, pela atratividade do mercado de trabalho onde estão inseridas. Em outras palavras, não são só a pobreza e a desigualdade os fatores que influenciam as crianças no mercado de trabalho.
A luta contra o trabalho infantil, em especial os que envolvem situações de risco para a vida e a saúde das crianças, deve constituir uma preocupação própria e específica tanto do Estado quanto da sociedade. As crianças, de forma geral, deveriam estar na escola e não no trabalho.
Sexualidade Infantil
As crianças têm o direito a uma infância inocente. Por sua natureza, elas são amáveis, e depositam toda a sua confiança nas pessoas adultas. Contudo, hoje em dia muitas delas são cada vez mais despojadas da sua verdadeira infância. São vítimas das forças do mercado e das pessoas que as exploram sexualmente. Todavia, as crianças representam a autêntica esperança e o futuro da sociedade, e por isso devem ser salva e guardadas e ajudadas em todos os setores.
Não pode haver qualquer tolerância em relação à exploração sexual das crianças, tanto em nome da livre expressão como da livre escolha. As crianças nunca são parceiros sexuais, mas sempre vítimas. O abuso sexual constitui um mal, é um ato criminoso e sujeito à punição. Nós devemos poder dispor de uma maior vontade política para combater tais crimes contra os nossos semelhantes mais frágeis.
O vergonhoso turismo sexual em muitos países em vias de desenvolvimento deve ser combatido em igual medida tanto pela parte que o oferece como pela parte que o recebe. As famílias pobres no mundo podem e devem ser ajudadas l.
Embora os abusos sexuais contra as crianças, infelizmente, também aconteçam no seio das famílias, como regra geral, é na família que a criança aprende em que consiste o relacionamento natural entre a mãe, o pai e o filho. É somente no contexto da família que a criança pode obter a proteção necessária contra uma sociedade violenta, que não pensa no melhor interesse da criança. Hoje, devemos reconhecer o fato de que as crianças são violadas não apenas nos países subdesenvolvidos mais também nos desenvolvimento.
Não pode haver qualquer tolerância em relação à exploração sexual das crianças, tanto em nome da livre expressão como da livre escolha. As crianças nunca são parceiros sexuais, mas sempre vítimas. O abuso sexual constitui um mal, é um ato criminoso e sujeito à punição. Nós devemos poder dispor de uma maior vontade política para combater tais crimes contra os nossos semelhantes mais frágeis.
O vergonhoso turismo sexual em muitos países em vias de desenvolvimento deve ser combatido em igual medida tanto pela parte que o oferece como pela parte que o recebe. As famílias pobres no mundo podem e devem ser ajudadas l.
Embora os abusos sexuais contra as crianças, infelizmente, também aconteçam no seio das famílias, como regra geral, é na família que a criança aprende em que consiste o relacionamento natural entre a mãe, o pai e o filho. É somente no contexto da família que a criança pode obter a proteção necessária contra uma sociedade violenta, que não pensa no melhor interesse da criança. Hoje, devemos reconhecer o fato de que as crianças são violadas não apenas nos países subdesenvolvidos mais também nos desenvolvimento.
Sabe-se que muitas crianças passam distantes dos olhos policiais, sofrem dia a dia com a exploração, trocam seus corpos por um prato de comida, ou mesmo para ajudar sua família.
As desigualdades sociais refletem o sofrimento dessas crianças, falta de oportunidades, ausência de incentivo, falta amor também de nossa parte. São crianças esquecidas nas esquinas, em porta de bares, em postos de gasolina, esperando uma "gorjeta", e retornam para as ruas desiludidas, usam drogas e desconhecem a auto-estima.
Será que esse levantamento não nos causa nenhum tipo de sentimento?
Exploração Infantil
O trabalho infantil e o tráfico de crianças escravas crescem. É um escândalo de enormes proporções, particularmente nos países em desenvolvimento.
Mais de 211 milhões de crianças, com idades entre 5 e 14 anos, são obrigadas a trabalhar. Para sensibilizar a opinião pública com relação a esse fenômeno planetário que envolve, principalmente, os países em vias de desenvolvimento1 – mas não exclui os países ricos.
Mais de 211 milhões de crianças, com idades entre 5 e 14 anos, são obrigadas a trabalhar. Para sensibilizar a opinião pública com relação a esse fenômeno planetário que envolve, principalmente, os países em vias de desenvolvimento1 – mas não exclui os países ricos.
Essa questão do trabalho e do tráfico de crianças-escravas chegou a ser manchete de primeira página dos principais jornais em abril de 2001, quando foi descoberto um navio com bandeira nigeriana – o Etireno – que saiu de Benin transportando dezenas de crianças que seriam vendidas como escravas no Gabão. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 200 mil crianças e adolescentes seriam vítimas desse tráfico – comprados e vendidos na África central e ocidental.
Os números são duros e reveladores. Mais de meio bilhão de crianças vive com menos de um dólar por dia. São elas as mais atingidas pela miséria, cujas seqüelas psicológicas e físicas herdarão pelo resto de suas vidas. Mais de 100 milhões de crianças não vão à escola devido à pobreza e à discriminação. A cada ano, morrem 11 milhões de menores com menos de cinco anos de idade.
Mais de 700 mil crianças são anualmente vítimas do tráfico de seres humanos, retidas contra sua vontade, em condições de escravidão, devido, segundo a ONU, à “procura de mão-de-obra barata e, um setor que cresce, à demanda de meninas e meninos para o comércio sexual.
Os números são duros e reveladores. Mais de meio bilhão de crianças vive com menos de um dólar por dia. São elas as mais atingidas pela miséria, cujas seqüelas psicológicas e físicas herdarão pelo resto de suas vidas. Mais de 100 milhões de crianças não vão à escola devido à pobreza e à discriminação. A cada ano, morrem 11 milhões de menores com menos de cinco anos de idade.
Mais de 700 mil crianças são anualmente vítimas do tráfico de seres humanos, retidas contra sua vontade, em condições de escravidão, devido, segundo a ONU, à “procura de mão-de-obra barata e, um setor que cresce, à demanda de meninas e meninos para o comércio sexual.
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