quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Exploração Infantil



O trabalho infantil e o tráfico de crianças escravas crescem. É um escândalo de enormes proporções, particularmente nos países em desenvolvimento.
Mais de 211 milhões de crianças, com idades entre 5 e 14 anos, são obrigadas a trabalhar. Para sensibilizar a opinião pública com relação a esse fenômeno planetário que envolve, principalmente, os países em vias de desenvolvimento1 – mas não exclui os países ricos.

Essa questão do trabalho e do tráfico de crianças-escravas chegou a ser manchete de primeira página dos principais jornais em abril de 2001, quando foi descoberto um navio com bandeira nigeriana – o Etireno – que saiu de Benin transportando dezenas de crianças que seriam vendidas como escravas no Gabão. Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 200 mil crianças e adolescentes seriam vítimas desse tráfico – comprados e vendidos na África central e ocidental.
Os números são duros e reveladores. Mais de meio bilhão de crianças vive com menos de um dólar por dia. São elas as mais atingidas pela miséria, cujas seqüelas psicológicas e físicas herdarão pelo resto de suas vidas. Mais de 100 milhões de crianças não vão à escola devido à pobreza e à discriminação. A cada ano, morrem 11 milhões de menores com menos de cinco anos de idade.
Mais de 700 mil crianças são anualmente vítimas do tráfico de seres humanos, retidas contra sua vontade, em condições de escravidão, devido, segundo a ONU, à “procura de mão-de-obra barata e, um setor que cresce, à demanda de meninas e meninos para o comércio sexual.

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